fonte: CFM

Em um ano de grandes discussões políticas e institucionais, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) lançam uma campanha nacional para mostrar à sociedade que o voto é o melhor remédio para os problemas da Saúde no Brasil.

Com uma pergunta instigante – “Antes de votar, vamos fazer um exame de consciência? ” – a primeira fase da campanha publicitária teve início em agosto, a partir das constatações da recente pesquisa de opinião divulgada pelo CFM/Datafolha e a divulgação dos principais pontos do Manifesto dos Médicos em Defesa da Saúde.

A proposta da iniciativa é estimular a população a refletir sobre os compromissos com relação à saúde e ao bem-estar da população expressos pelos candidatos a todos os cargos nas Eleições Gerais de 2018. Mais do que um conjunto de peças publicitárias, o 1º secretário e diretor de Comunicação do CFM, Hermann von Tiesenhausen, avalia que a campanha deste ano coloca os Conselhos de Medicina como protagonistas e promotores de um debate qualificado sobre a assistência à saúde oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) e também na rede suplementar.

“Trata-se de uma ação que não tem qualquer afiliação partidária ou ideológica, mas que dissemina as propostas dos próprios médicos para os principais problemas que afetam a assistência, consolidadas em um documento dirigido a toda a sociedade e aos candidatos. Entendemos que o voto é um instrumento democrático e cidadão, que deve ser usado em benefício dos interesses coletivos”, destacou.

Pesquisa – Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido do CFM, a saúde (pública ou privada) é classificada como péssima ou ruim por 55% dos brasileiros e regular para outros 34%.  O trabalho, que além de avaliar a percepção dos brasileiros sobre o setor, também identificou a expectativa da sociedade a respeito da atuação dos próximos governantes e parlamentares em relação à assistência médica.

Para a população, os políticos que vencerem o pleito devem adotar medidas que combatam a corrupção na área da saúde (26%); reduzam o tempo de espera por consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos (18%); aperfeiçoem a fiscalização dos serviços na rede pública (13%); fomentem a construção de mais postos e hospitais (11%); e garantam a oferta de melhores condições de trabalho e de remuneração para médicos e outros profissionais da área (9%).

Para conhecer a íntegra da campanha dos Conselhos de Medicina, acesse www.propostaspelasaude.com.br. Nesta página, estão disponíveis todas as peças e outras informações.

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