fonte: O Globo

Dados do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostraram também que o Brasil ainda está engatinhando em números de pós-graduação. Segundo o estudo, entre as 35 nações com dados sobre o tema, o país tem a quarta menor taxa de pessoas entre 25 e 64 anos com doutorado. Enquanto por aqui o índice é de 0,2% da população, a média dos países é 1,1%, quase seis vezes maior.

A situação também é crítica em relação aos mestres: enquanto o Brasil tem apenas 0,8% das pessoas de 25 a 64 anos com mestrado, a média dos outros países é de 12,7%.

Com os cortes anunciados também no orçamento de dois importantes órgãos de fomento à pesquisa, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a situação pode se agravar.

Segundo Salomão Ximenes, especialista em ensino superior, a pós de alto nível, com desenvolvimento científico, exige investimento massivo:

— Se a educação superior em geral perde, a pós praticamente se inviabiliza.