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31.03.2014 |
Médicos
do RJ e SP anunciam mobilizações em
7 de abril em defesa da saúde |
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fonte:
CFM
A partir de 7 de abril, Dia Mundial
da Saúde, a categoria médica se mobilizará
em todo o país, intensificando sua luta em
defesa da qualificação da assistência
aos pacientes e da valorização do trabalho
dos profissionais. O movimento se desdobrará
em atividades que protestam contra abusos e omissões
que afetam tanto a rede pública quanto suplementar
de atendimento. As ações estão
sendo organizadas nos estados por comissões
compostas por representantes dos conselhos de medicina,
associações, sociedades de especialidades
e sindicatos médicos.
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No estado de São Paulo, os médicos
realizarão um grande protesto contra os planos
e seguros saúde. Uma suspensão de
atendimentos está prevista para o dia 7.
Trata-se de uma reação ao desrespeito
dos empresários aos pacientes e aos médicos.
Pela primeira vez, outras duas categorias profissionais
(fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas)
comporão o protesto, reforçando a
luta pelo acesso pleno à assistência
para os pacientes e a valorização
do trabalho dos prestadores de serviço.
No Rio de Janeiro, a categoria promete uma suspensão
relâmpago de atendimentos na mesma data. Também
foi anunciado um ato público no centro da
capital por melhores condições de
trabalho no Sistema Único de Saúde
(SUS) e nos planos de saúde. No período
do protesto, previsto para acontecer de 10h00 às
14h00, haverá paralisação dos
serviços eletivos, sendo mantido os atendimentos
de urgência, emergência e oncológicos.
Essas atividades integram a agenda nacional de mobilização
- apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM),
Federação Nacional de Medicina (Fenam)
e Associação Médica Brasileira
(AMB). A programação nos outros Estados
deverá ser anunciada nos próximos
dias, a partir das definições das
entidades locais. As atividades podem incluir atos
públicos, passeatas, ações
comunitárias e até suspensão
de serviços.
Os médicos entendem que este é o caminho
para chamar a atenção da sociedade
e das autoridades para os problemas que afetam a
saúde, eleita pelos brasileiros como tema
que deve ser tratado como prioridade em 2014. No
caso da saúde suplementar, a reivindicação
é de composição de honorários,
fim da intervenção antiética
das operadoras na autonomia profissional e a readequação
da rede credenciada, para que seja garantido o acesso
pleno e digno dos pacientes à assistência
contratada.
No setor público, os protestos pedem mais
recursos para o setor, com reajuste imediato da
Tabela SUS e a aprovação do Projeto
de Lei de Iniciativa Popular Saúde+10, que
pede a vinculação de 10% da receita
bruta da União à saúde (PLP
321/2013). Também é reivindicada a
criação de uma carreira pública
e a desprecarização do trabalho médico.
Os profissionais exigem realização
de concurso público com salário adequado;
plano de cargos, carreira e vencimentos; maior financiamento
para a saúde; melhores condições
de trabalho; e atendimento adequado para a população.
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