O médico anestesiologista e intensivista
José Luiz Gomes do Amaral, presidente da
Associação Médica Brasileira,
assume aos 14 de outubro próximo, em Montevidéo,
a presidência da Associação
Medica Mundial (WMA).
José Luiz foi eleito por aclamação
durante a última Assembleia Geral da WMA,
realizada em Vancouver, Canadá, em 2010.
Esta é a terceira vez que um brasileiro assume
o cargo máximo da instituição.
Antes dele, presidiram a WMA, em 1961, o cirurgião
catarinense Antônio Moniz de Aragão
e, em 1976, o dermatologista paulista Pedro Kassab.
O novo presidente
Pautando seu trabalho em prol da integração
das instituições de representação
médica, José Luiz Gomes do Amaral
representa o Brasil como integrante do Conselho
da WMA desde 2005. Foi fundador da Comunidade Médica
de Língua Portuguesa (CMLP), que hoje reúne
os médicos de Brasil, Portugal, Cabo Verde,
Angola e Moçambique. Ele também representa
o Brasil na Confederação Médica
Latino-Americana e do Caribe (Confemel) e no Fórum
Iberoamericano de Entidades Médicas.
Especialista em Anestesiologia e Medicina Intensiva,
Amaral é Professor Titular da Escola Paulista
de Medicina – UNIFESP, foi vice-presidente
e presidente da Associação Paulista
de Medicina, entre 1995 e 2005, e reeleito presidente
da Associação Médica Brasileira
para a gestão 2008-2011. Tem realizado destacado
trabalho em busca da formação e da
dignidade profissional do médico, bem como
em defesa da qualidade da assistência à
saúde; dos projetos de lei para regulamentar
o exercício da profissão e para implementar
Plano de Carreira, Cargos e Salários; e ainda
na consolidação do sistema de hierarquização
de procedimentos médicos.
WMA
A Associação Médica Mundial
(WMA)
foi fundada em 1947. Em nome de pacientes e médicos,
busca qualidade em ética, educação
e direitos humanos relacionados à saúde
de todas as pessoas. Reúne 97 Associações
Médicas Nacionais, que representam mais de
nove milhões de médicos.
Em nome dos médicos brasileiros, a AMB ingressou
na WMA em janeiro de 1951. Desde então, faz
parte do Conselho desta Associação
que, atualmente, é composto por 23 membros,
representado a América do Norte, Europa,
África, Ásia e América Latina.
A WMA conduz os seus trabalhos em três comitês
permanentes: Ética Médica; Assuntos
Médico-Sociais (SMAC); Finanças e
Planejamento.
A AMB tem participado ativamente de vários
grupos de trabalho da WMA, incluindo os temas uso
de placebo em pesquisa clínica, enfrentamento
de doenças crônicas não transmissíveis,
transplantes e doação de órgãos,
desastres e determinantes sociais da saúde.
A AMB, neste ano, apresentará à WMA
duas propostas: de mobilização e qualificação
de profissionais de saúde face a situações
de desastres e uma resolução contra
a discriminação dos portadores de
hanseníase e seus familiares.