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18.10.2011
“Não existe médico sem emprego no Brasil”

fonte: SaúdeWeb

Para o secretário de saúde suplementar da Fenam, Márcio Bichara, mesmo com que as universidades estejam formando mais profissionais, o mercado tem oferecido oportunidades de trabalho

Se para algumas profissões a falta de emprego é um problema recorrente, para os médicos situações como essa não costumam ser um empecilho. Isso porque segundo o secretário de saúde suplementar da Federação Nacional de Saúde (Fenam), Márcio Bichara, não existe médico sem emprego no Brasil.

“Ainda que as universidades estejam formando muitos médicos, o mercado tem absorvido todos esses profissionais”.

Um dos fatores que impulsiona a contratação de atuantes nesta categoria é porque a sociedade cada vez mais está reivindicando melhorias na saúde, fazendo com que as entidades responsáveis promovam iniciativas que favoreçam o acesso a saúde no País.

No entanto, de acordo com Bichara, ainda que os profissionais de saúde não encontrem dificuldades de se colocar no mercado de trabalho, ele ressalta que esta esfera se depara constantemente com percalços relacionados a ausência de plano de carreira, má remuneração por parte das operadoras, baixa qualidade no ensino, falta de preparo para lidar com determinadas situações e dificuldades de se manter em determinadas especialidades.

De acordo com Bichara, uma das principais complicações relacionadas à medicina é a má distribuição dos médicos por localização. “A concentração de médicos nos grandes centros urbanos e capitais faz com que determinadas regiões, como o norte do Brasil e interior tenham escassez de acesso à saúde”.

O motivo pelo qual existe um déficit de pessoas atuando nos hospitais e instituições de saúde dessas regiões se dá pelo fato de que nessas localidades é difícil haver um plano de carreira para o médico. “Infelizmente, não existe um planejamento para o médico se sentir seguro em trabalhar em regiões que fiquem afastadas dos centros urbanos”.

Ele conta que a municipalização não conseguiu firmar médicos nos pequenos municípios. “Acredito que deveria haver um plano de carreira ou nacional ou estadual que fornecesse ao profissional à perspectiva dele voltar”. E completa ao dizer que entidades representativas da categoria como a Fenam estão lutando para que exista a possibilidade do médico ter um cargo federal, onde ele possa prestar um concurso e rodar o Brasil inteiro e não ficar preso a determinado município.

Planos de saúde

Além do remanejamento de médicos para localidades distantes das principais capitais, as negociações com operadoras de planos de saúde tem sido um fator preocupante. Segundo o secretário, atualmente 45 milhões de brasileiros contam com planos de saúde e 150 mil médicos atendem essa demanda, que é crescente.

O cerne do problema está na remuneração oferecida por consulta. Bichara afirma que o valor pago pelas operadoras está aquém das expectativas dos médicos. Ele relembra que, diante da defasagem do honorário médico, houve tentativas de negociar com as operadoras. Nos dias 7 de abril e 21 de setembro os profissionais realizaram paralisações nos atendimentos. “A relação está difícil e existe um confronto direto dos médicos com as operadoras de planos de saúde”.

Na opinião de Bichara, a ANS deve intervir nessa situação uma vez que é um órgão do governo, pois é um conflito entre um poder econômico contra uma categoria.

No intuito de solucionar essa situação foi criada uma subcomissão na comissão de saúde da Câmara propondo um marco regulatório para a saúde suplementar no País.

“Estamos negociando com os estados e chamando as operadoras para conversar. No dia 04 de novembro vamos fazer um balanço nacional no Conselho Nacional de Medicina onde teremos os números de todas as localidades”.

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