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fonte:
Cremerj
Os médicos do Hospital Federal
Cardoso Fontes fizeram na segunda-feira, 24, uma paralisação
em protesto pela falta de recursos humanos, principalmente
anestesistas, o que forçou a suspensão
de cirurgias e de serviços, como a emergência
pediátrica, os ambulatórios de algumas
especialidades pediátricas e a enfermaria de
cardiologia. |
Do
lado de fora da unidade, os médicos e demais
profissionais de saúde promoveram um ato com
cartazes e carros de som, evidenciando sua insatisfação
com a falta de investimentos em pessoal por parte
do Governo Federal. O conselheiro Nelson Nahon esteve
presente, manifestando o apoio do CREMERJ às
reivindicações do corpo clínico.
"Esta é uma tragédia
anunciada. Há mais de um ano, o hospital passa
por esse processo de esvaziamento, que compromete
o andamento de todos os serviços. Além
de médicos, faltam também enfermeiros
e técnicos em enfermagem. O diretor de Gestão
Hospitalar do Ministério da Saúde no
Estado do Rio de Janeiro, João Marcelo Ramalho,
reconhece o déficit de cerca de cem médicos
na unidade, mas diz que há resistência
no Ministério do Planejamento para liberação
desses profissionais", afirmou Nahon.
Clique aqui
e leia a ata da decisão da assembleia.
O hospital é responsável
por aproximadamente 10 mil atendimentos ao mês
e possui pouco mais de mil funcionários - o
que para o presidente do Corpo Clínico, Fernando
Gjorup, não é suficiente. Ele conta
que, há dois anos, foram chamados 120 concursados,
ou seja, um quarto dos aprovados, o que não
deverá repor nos próximos meses o número
de profissionais prestes a se aposentar.
O diretor do Cardoso Fontes, Paulo
Fernandes, disse que está previsto um encontro
com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
ainda nesta semana, para discutir os problemas da
unidade.
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