Foi
mantida a decisão de não aceitar, nas
negociações com as empresas de planos
de saúde, valor inferior a R$ 50 para consulta,
caso o reajuste de 11% não atinja esse teto.
CBHPM plena nos procedimentos e equiparação
dos valores dos planos coletivos e individuais também
seguem na pauta de exigências com as operadoras.
A Presidente
do CREMERJ e Coordenadora da Comssu, Márcia
Rosa de Araujo, relatou as negociações
já realizadas com as empresas, ressaltando
que a presença de membros das Sociedades contribuiu
para pressionar o aumento dos valores. Uma nova rodada
de reuniões está marcada para antes
da assembleia do dia 14.
Márcia
Rosa informou que o CREMERJ já entrou com representação
no Ministério Público e ação
na Justiça Federal contra a norma da ANS que
determina prazos máximos para marcação
de consultas e exames.
“A agência está
querendo jogar os médicos contra os pacientes,
pois está vendo que o nosso movimento está
se fortalecendo. Mas a determinação,
segundo a própria ANS, diz que é responsabilidade
dos planos de saúde o cumprimento dos prazos,
e não do médico”, ressaltou.
Ela pediu
que os médicos que se sintam ameaçados
encaminhem denúncia ao CREMERJ, que, através
da Comssu, avaliará caso a caso. As informações
podem ser enviadas para o e-mail comssu@crm-rj.gov.br.
Durante
a reunião, o Conselheiro Aloísio Tibiriçá
destacou a mobilização nacional dos
médicos de vários Estados a partir da
paralisação do dia 7 de abril.
Participaram
da reunião representantes de várias
sociedades de especialidade e associações
médicas de bairro, o que mostra a força
do movimento.
PAUTA
- 11% de reajuste nas consultas;
- Valor mínimo de R$ 50 para consulta (caso
o reajuste não atinja esse teto);
- CBHPM plena (4ª edição);
- Equiparação dos valores dos planos
coletivos e individuais.
SERVIÇO
14 de julho (quinta-feira), às
20h.
Auditório Julio Sanderson do CREMERJ
(Praia de Botafogo, 228, lojas 103 a 106 - Botafogo).
compartilhar
|