Apesar
de ainda estar longe de uma definição,
o novo modelo de remuneração hospitalar
das fontes pagadoras privadas será testado
em um projeto piloto, coordenado pelo grupo de trabalho
(GT) da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) , composto pelas entidades Abramge, Fenasaude,
Unidas, Unimed, Anahp, CMB, CNS, FBH, AMB.
Criado em janeiro de 2010, o GT começa a dar
os primeiros resultados. Atualmente na segunda fase,
que é a de definição de conceitos,
o grupo deve, assim que aprovar o documento que compreende
o escopo do projeto piloto, iniciar a terceira e penúltima
fase dos trabalhos. A informação foi
revelada por Jair Monaci, presidente da Abramge e
integrante do grupo, durante evento para discutir
o assunto organizado nesta sexta-feira (09/03) pela
Câmara Britânica no Brasil, em São
Paulo. Segundo ele, o piloto está previsto
para durar 12 meses, mas ainda não tem data
para começar.
Para o projeto, cada associação integrante
do GT irá indicar três duplas de operadores
e hospitais que poderão ser escolhidos para
a execução do trabalho. Destes, será
escolhida apenas uma dupla indicada por cada integrante.
“As boas empresas estão doidas para participar
do projeto piloto”, afirma o coordenador e diretor
da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno
Sobral.
Monaci contou que o projeto piloto terá três
fases. A primeira envolve a implantação
da diária compacta. Em seguida, a implantação
de 20 procedimentos gerenciados (eventos cirúrgicos
previamente definidos) e do modelo de avaliação
de desempenho. A última será o monitoramento
da implantação do trabalho. Para participar,
tanto os hospitais quanto as operadoras que serão
selecionadas pela ANS terão que cumprir uma
série de exigências e requerimentos estipulados
pela agência.
|