Ela
permite o controle de próteses robotizadas
e a estimulação muscular, em tarefas
de reabilitação e fisioterapia, podendo
até mesmo evitar a perda muscular de pacientes
que ficam muito tempo deitados. Os circuitos da eletrônica
epidérmica, ou eletrônica epidermal,
são aplicados diretamente sobre a pele, como
as tatuagens usadas pelas crianças, usando
água e descolando-se de um plástico
de suporte.
Um spray especial protege o circuito
da água, permitindo que a pessoa faça
suas atividades normalmente. Com a espessura de um
fio de cabelo humano, cada circuito é fino
o bastante para que a pessoa não sinta o equipamento
sobre a pele. Se for necessário ficar com a
pele eletrônica por muito tempo, ela pode ser
coberta por uma tatuagem decorativa reversível.
A grande vantagem da eletrônica epidérmica
é a eliminação da fiação
que normalmente liga o paciente aos aparelhos durante
exames como eletroencefalograma, eletrocardiograma
e eletromiograma.
"A tecnologia pode ser usada
para monitorar as atividades do cérebro, coração
ou músculos de forma completamente não-invasiva,
enquanto o paciente está em casa," disse
o Dr. Rogers. Segundo ele, o próximo melhoramento
será incorporar comunicação WiFi
aos circuitos flexíveis, permitindo que os
resultados das leituras sejam transmitidos automaticamente
para o médico.
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