O Brasil
e os Estados Unidos estão entre os dez países
com os maiores números de partos prematuros.
O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil
partos prematuros por ano (antes de 37 semanas de
gestação). A taxa brasileira é
9,2% dos bebês prematuros, igual à da
Alemanha e inferior à dos Estados Unidos, que
chega a 12%.
Elaborado por 50 organizações,
o relatório apontou que a incidência
dos partos prematuros é maior nos países
pobres, cerca de 12%, e pouco menor nas nações
mais desenvolvidas, 9%. Porém, destaca que
a prematuridade não é um problema somente
das regiões pobres do mundo.
Nos países ricos, os partos
prematuros estão relacionados ao fato de as
mulheres terem filhos com mais idade, uso de técnicas
e remédios para fertilidade que resultam em
múltiplas gestações (trigêmeos,
por exemplo) e os partos excessivos por cesariana.
Nas nações pobres, o aumento da taxa
é por causa de infecções como
malária, aids e gravidez na adolescência.
Entre as menores taxas estão
a Bielorrúsia, o Equador, a Croácia
e Samoa.
O Ministério da Saúde
brasileiro disse que uma das metas do programa Rede
Cegonha, lançado no governo de Dilma Rousseff,
é reduzir o índice de prematuros, com
a oferta de um acompanhamento pré-natal de
qualidade.
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