"Se
ela não tivesse o tumor removido, ele acabaria
crescendo, crescendo e crescendo e acabaria a matando
simplesmente devido a seu tamanho", disse Tara.
"Não tínhamos
muita opção. Foi uma operação
vital".
Os primeiros indícios de que alguma coisa não
ia bem apareceram no verão de 2009. Eliana
não estava se desenvolvendo de forma normal:
seus pés não cresciam havia dois anos,
ela não se alimentava bem e estava cansada
o tempo todo.
Seu pai, Paul, achou que a barriga da menina estava
dura demais. O médico concordou e pediu exames.
Quando o enorme tumor benigno foi descoberto, os médicos
tentaram reduzi-lo com quimioterapia, mas após
um ano e meio de tratamento, ele ainda estava aumentando
de tamanho.
Em julho de 2011, foi tomada a decisão de remover
o tumor.
"Este tipo de tumor nesta localização
é muito raro. Vemos menos de um por ano no
Great Ormond Street Hospital", disse o cirurgião
Edward Kiely.
Havia uma chance em dez de que a operação
não desse certo. Foram nove horas de cirurgia
e diversos pedaços de tumor foram retirados,
o maior deles pesando três quilos.
Em setembro, Eliana voltou para a escola e, segundo
a mãe, ela é uma nova criança.
"Ela está crescendo, ganhou peso, tem
muita energia. Ela luta boxe, joga netball [uma variação
do basquete praticada na Grã-Bretanha] e faz
natação", conta Tara.
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