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28.05.2012

Médicos federais protestam em Copacabana contra privatização da gestão hospitalar

fonte: O Globo

Cerca de mil médicos federais se reuniram na Praia de Copacabana, na manhã deste domingo, em protesto ao atual modelo de gestão hospitalar privatizado e à defasagem de profissionais no setor. Dados do Núcleo do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (NERJ) apontam que, em cinco anos, está previsto uma aposentadoria em massa na rede federal.

De acordo com o diretor do núcleo, João Marcelo, cerca de 40% dos profissionais de saúde estarão em condições de se aposentar por idade e tempo de serviço:

- O Rio de Janeiro possui seis hospitais gerais, da rede federal, que abrigam um corpo clínico de 3.450 médicos, além de três institutos e cinco hospitais universitários. E 40% a menos nesse contigente é um percentual bastente significativo. Este ano já estão previstas cerca de 5% das aposentadorias por idade e tempo de serviço - explica o diretor.

Em abril deste ano, o Ministério da Saúde deu posse a 400 médicos aprovados em concurso público realizado em 2010 para compor a força de trabalho no município. No entanto, apenas 180 desses profissionais foram distribuídos nos seis hospitais federais. Mesmo assim, para suprir o quadro de funcionários seria necessário empregar mais 190 concursados.

Outra reinvidicação dos profissioanais de saúde é a Medida Provisória 568, assinada há duas semanas pela presidente Dilma Rousseff, que reajusta os salários de servidores ativos, inativos e pensionistas. Em vigor a partir do dia 1º de julho, a MP institui, entre outras mudanças, a Vantagem Pessoal Nominal Identificada (VPNI), apontada pela classe como a mais prejudicial. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, a medida é inconstitucional em diversas questões:

- Entendemos que essa medida é inconstitucional, já que os futuros aumentos não serão incorporados e sim abatidos, congelando os salários. Sem contar que a remuneração será desproporcional à carga horária, que será dobrada de 20 para 40 horas semanais - comenta Darze.

Nesta terça, a partir das 8h, médicos se reunirão com o presidente de Comissão Parlamentar Mista, o deputado federal Carlos Puti (PT/BA), para audiência pública no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo, onde ouvirá críticas à MP568.

Durante a manifestação, o SindMed colheu assinaturas da população para abaixo-assinado que será entregue ao prefeito Eduardo Paes e ao governador Sérgio Cabral, pedindo também o retorno da gestão pública ao setor e a realização de concursos públicos. Outro abaixo-assinado será entregue ao Congresso Nacional e já conta com mais de 100 mil assinaturas pela internet.

- A saúde pública do Rio está comprometida por conta de todo esse retrocesso. A Medida Provisória 568 fere as regras legais já constituídas. Contamos com o apoio do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que já se manifestou contra essa medida. Com isso, passamos a ter a esperança que a nossa presidente possa rever esse equívoco - disse Jorge Darze.

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