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26.09.2012

Relatório “Saúde nas Américas 2012” põe CFM em alerta

fonte: CFM

Na visão do Conselho Federal de Medicina, apesar dos avanços alcançados ao longo das últimas décadas, permanece um cenário de desigualdade no Brasil

A preocupação do Conselho Federal de Medicina (CFM) com o futuro do Brasil no que se refere à assistência em saúde aumenta quando as conclusões do Relatório “Saúde nas Américas 2012” alertam para a realidade das doenças crônicas não transmissíveis, as causas externas e a tuberculose.

“O país atravessa um momento impar de transição epidemiológica. As doenças da modernidade – neoplasias, problemas cardiácos e a violência – já são as principais causas de mortalidade no país. Contudo, perguntamos: será que estamos preparados para essa onda, que exigirá cada vez mais do SUS? Não seria o momento de refletir o atual modelo com rigor, mantendo-o e oferecendo condições para sua sobrevivência?”, indaga Roberto d’Avila, presidente do CFM.

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam um grande desafio. De acordo com o relatório da OPAS/OMS, no Brasil, em 2009, do total de óbitos, 72,4% foram em decorrência delas. As doenças cardiovasculares, causas externas e neoplasias provocaram 59% de todas as mortes de homens. Nas mulheres, as doenças cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias representaram 61% das mortes. O documento aponta aumento da proporção de óbitos por neoplasias (11,4% em 1996 para 15,7% em 2010), doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (0,4% para 6,2%) e doenças do aparelho circulatório (27,5 % para 28,7%).

Para o presidente do CFM, além desse desafio há questões que se relacionam com a ampliação de uma oferta de atenção básica (postos de saúde e equipes de saúde da família, entre outros) capaz de combater e garantir o combate à doenças infectocontagiosas, como a tuberculose, que ainda fazem milhares de vítimas. Atualmente, o Brasil está entre os 22 países com maior carga de tuberculose, afirmou a OPAS/OMS. Em 2010, 71 mil novos casos foram registrados – 37,2 por 100 mil habitantes, 30% a menos do que em 1990, mas uma incidência significativa.

O fortalecimento dessa rede de atenção básica também teria reflexos em outros indicadores, como o de mortalidade materna, que poderia cair se houvesse garantia de melhor atendimento às gestantes – do pré-natal ao pós-parto. Embora tenha havido uma diminuição das causas de morte materna entre 1990 e 2010, período em que caiu de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos, as projeções refletem dificuldades em cumprir a meta do quinto Objetivos do Milênio (ODM). A meta é baixar a taxa para 35 mortes para cada 100 mil nascidos vivos até 2015.

O CFM concorda com o impacto positivo do SUS para a sociedade, como aponta o Relatório “Saúde nas Américas 2012”. O documento indica que, nas últimas décadas, tem havido melhorias significativas nas condições de vida e na situação de saúde da população, associadas a mudanças políticas e socioeconômicas.
Também como a OPAS e OMS, o Conselho acredita que o sucesso das políticas para melhorar as condições de vida e reduzir a desigualdade social é um estímulo para enfrentar os desafios presentes e futuros no setor da saúde.

“É preciso encarar o problema de frente. Os gestores devem entender que a condução de um sistema baseado nas diretrizes da universalidade, integralidade e equidade no acesso necessita de uma visão estruturante. Ou seja, as decisões não podem buscar respostas imediatas e muito menos midiáticas. O brasileiro precisa – e espera – por soluções permanentes, de longo prazo”, concluiu o presidente do CFM.

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