O
plano incluirá três classes de médicos
(I, II e III). Um profissional da classe III, por
exemplo, receberá, com teto de produtividade,
até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais,
R$ 6,3 mil por 20 horas e R$ 3,8 mil por 12 horas.
Aos profissionais iniciantes enquadrados na classe
III, com carga horária de 40 horas e que receba
o teto do Prêmio de Produtividade Médica,
além da Gratificação Executiva,
por exemplo, estão previstos salários
de R$ 14,5 mil. Os médicos com cargos de chefia
terão remuneração diferenciada.
A remuneração média atual de
um profissional médico da rede estadual é
de R$ 3,7 mil.
De acordo com Giovanni Guido Cerri,
secretário de Saúde do Estado de São
Paulo, a intenção do governo é
estimular a dedicação exclusiva. “Vimos
a necessidade de adequar o salário do médico
à realidade de mercado, principalmente para
termos profissionais com dedicação exclusiva.
É uma grande mudança com um olhar para
o médico, essencial à assistência
da população. Só teremos uma
saúde de qualidade se tivermos médicos
com remuneração adequada”, disse.
Além dos salários, estão previstos
plantões extras de 12 horas nos hospitais estaduais.
O projeto de cargos e salários
e de carreira para o médico é antiga
reivindicação das entidades médicas,
e foi prometida por Cerri durante sessão plenária
temática na sede do Cremesp, em outubro do
ano passado. Para os médicos com jornada de
20 horas/semanais, as entidades haviam proposto salário
de R$ 9,2 mil e para dedicação exclusiva,
R$ 19 mil. “É um grande avanço
e uma grande conquista da categoria médica,
mesmo que, neste momento, os valores estejam um pouco
abaixo dos pleiteados pela categoria. Além
disso, a proposta de Carreira de Estado para o médico
da SES representa uma mudança de modelo de
contratação de médicos necessária
para a efetiva implantação de um SUS
de qualidade”, comentou Renato Azevedo, presidente
do Conselho, presente ao evento, ao lado de autoridades
do governo, como a secretária dos Direitos
da Pessoa com Deficiência, Linamara Baptistella;
do presidente da Associação Médica
Brasileira, Florentino Cardoso; do presidente da Associação
Paulista de Medicina, Florisval Meinão e do
Sindicato dos Médicos de São Paulo,
Cid Carvalhaes e de representantes das demais entidades
médicas, além de médicos, deputados
e vereadores.
O governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, assinou projeto de lei que institui
plano de cargos e salários e de carreira médica,
durante coletiva de imprensa na Associação
Médica Brasileira (AMB), na manhã deste
dia 18 de outubro, Dia do Médico. O projeto
está sendo encaminhado à Assembleia
Legislativa e, se aprovado, irá abranger todos
os médicos do Estado de São Paulo, incluindo
pensionistas e aposentados. “Com uma remuneração
mais justa e valorização da carreira,
queremos que não faltem médicos, beneficiando
a população que mais precisa e depende
do SUS”, afirmou Alckmin, que também
é médico.
O plano incluirá três
classes de médicos (I, II e III). Um profissional
da classe III, por exemplo, receberá, com teto
de produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada
de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas e R$
3,8 mil por 12 horas. Aos profissionais iniciantes
enquadrados na classe III, com carga horária
de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de
Produtividade Médica, além da Gratificação
Executiva, por exemplo, estão previstos salários
de R$ 14,5 mil. Os médicos com cargos de chefia
terão remuneração diferenciada.
A remuneração média atual de
um profissional médico da rede estadual é
de R$ 3,7 mil.
De acordo com Giovanni Guido Cerri,
secretário de Saúde do Estado de São
Paulo, a intenção do governo é
estimular a dedicação exclusiva. “Vimos
a necessidade de adequar o salário do médico
à realidade de mercado, principalmente para
termos profissionais com dedicação exclusiva.
É uma grande mudança com um olhar para
o médico, essencial à assistência
da população. Só teremos uma
saúde de qualidade se tivermos médicos
com remuneração adequada”, disse.
Além dos salários, estão previstos
plantões extras de 12 horas nos hospitais estaduais.
O projeto de cargos e salários
e de carreira para o médico é antiga
reivindicação das entidades médicas,
e foi prometida por Cerri durante sessão plenária
temática na sede do Cremesp, em outubro do
ano passado. Para os médicos com jornada de
20 horas/semanais, as entidades haviam proposto salário
de R$ 9,2 mil e para dedicação exclusiva,
R$ 19 mil. “É um grande avanço
e uma grande conquista da categoria médica,
mesmo que, neste momento, os valores estejam um pouco
abaixo dos pleiteados pela categoria. Além
disso, a proposta de Carreira de Estado para o médico
da SES representa uma mudança de modelo de
contratação de médicos necessária
para a efetiva implantação de um SUS
de qualidade”, comentou Renato Azevedo, presidente
do Conselho, presente ao evento, ao lado de autoridades
do governo, como a secretária dos Direitos
da Pessoa com Deficiência, Linamara Baptistella;
do presidente da Associação Médica
Brasileira, Florentino Cardoso; do presidente da Associação
Paulista de Medicina, Florisval Meinão e do
Sindicato dos Médicos de São Paulo,
Cid Carvalhaes e de representantes das demais entidades
médicas, além de médicos, deputados
e vereadores.
|