"A
maioria das prefeituras não tem condições
de pagar os médicos. O governo precisa estimular
a criação do piso salarial e plano de
carreira, com repasses para os municípios carentes.
Só dessa forma teremos contratação
nacional adequada".
Diante das dificuldades encontradas
para contratar, os prefeitos recorreram ao Ministério
da Saúde para viabilizar juridicamente a ideia
de trazer formandos em medicina do exterior. O objetivo
é flexibilizar a entrada desses profissionais
e preencher todas as vagas para atender nas grandes
periferias das cidades.
Ferreira argumenta que seguir esse
caminho não assegura o atendimento de qualidade
para a população e dentro dos moldes
do no nosso país. Para ele, o Exame Nacional
de Revalidação de Diplomas Médicos
Expedidos por Instituições de Educação
Superior Estrangeiras (REVALIDA) é a única
maneira de avaliar corretamente o ensino da medicina
fora do Brasil.
"Comprovadamente, os médicos
formados no exterior não correspondem às
necessidades do mercado brasileiro, a formação
é duvidosa, precária e deficiente. Prova
disso foi o resultado do último Revalida que
admitiu apenas 14% dos inscritos", concluiu. |