Na
ocasião, apurou-se que no dia 15 de abril se
encerra o contrato do hospital com a Fundação
para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico
em Saúde (FIOTEC) para 13 obstetras, 10 neonatologistas,
11 neurocirurgiões e seis ortopedistas. Com
isso, a emergência e a maternidade correm o
sério risco de serem fechadas, uma vez que
os plantões ficarão descobertos de tais
especialidades.
Durante a fiscalização,
os médicos se mostraram muito preocupados,
pois ainda não foi informada uma alternativa
para o problema. A Secretaria Estadual de Saúde
disse que os médicos contratados pela Fundação
Estadual de Saúde iriam repor o déficit,
mas o banco de reservas acabou e a maioria dos profissionais
contratados já saiu em decorrência das
precárias condições de trabalho.
Antes com 14 obstetras, a unidade hoje conta com apenas
quatro, sendo que duas médicas estão
em licença-maternidade.
“Diante da grave situação
apresentada, o CREMERJ vai enviar o relatório
de fiscalização ao Secretário
Estadual de Saúde e as providências serão
discutidas em reunião marcada para o dia 9
de abril”, aponta Márcia Rosa de Araujo,
presidente do Conselho. |