No
hospital, há ainda déficit de clínicos
gerais, neonatologistas, médicos para a Unidade
Intermediária e ortopedistas. No Lourenço
Jorge, há um neurocirugião, entretanto
não há serviço de neurocirurgia.
Os conselheiros Pablo Vazquez, Kássie Cargnin,
Marília de Abreu e Armindo Fernando da Costa
visitaram vários serviços, entre eles,
emergência, pediatria, ambulatório, internação
cirúrgica e CTI.
Em relação à
emergência do Lourenço Jorge, que sofria
constantemente com a superlotação, desde
a inauguração da CER na Barra, esse
problema foi amenizado, porque muitos pacientes passaram
a ser atendidos na unidade.
Já a residência médica
não está funcionando por completo, pois
a de clínica médica foi colocada em
diligência.
O CREMERJ conheceu ainda as instalações
da Maternidade Leila Diniz, anexa ao hospital. Com
82 leitos, a unidade, que conta com o projeto Cegonha
Carioca, registra cerca de 500 nascimentos por mês
e uma média de 1.200 atendimentos na emergência
mensalmente.
Juntos, o hospital e a maternidade
atendem oito mil pacientes por mês aproximadamente.
“Estamos num momento complicado
em que a falta de recursos humanos é um caso
grave na saúde pública. Isso sobrecarrega
o médico e afeta diretamente a população,
que merece um atendimento de qualidade. Essa situação
não pode permanecer assim. Por isso, lutamos
pela realização de concurso público
com salários dignos”, declarou o coordenador
da Comissão de Saúde Pública
do CREMERJ, Pablo Vazquez.
Os conselheiros também conversaram
com estudantes de medicina que trabalham no Lourenço
Jorge sobre o ato público promovido na quinta-feira,
9, pelo CREMERJ. Para participar da mobilização,
o grupo de acadêmicos pediu licença no
trabalho.
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