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03.06.2013

Empresas se unem para mapear pesquisa clínica pediátrica no mundo

fonte: SaúdeWeb

 

Desenvolvedores de novos remédios têm dificuldade em encontrar centros qualificados para recrutar pacientes para testes pediátricos. Para enfrentar a questão, a brasileira ViS e a norte-americana BIO farão um mapeamento detalhado da infraestrutura global de pesquisa pediátrica e dos locais com concentração de pacientes

A BIO, organização americana sem fins lucrativos que reúne mais de mil instituições de pesquisa em biotecnologia, firmou parceria com o ViS Research Institute, plataforma de tecnologia brasileira com dados sobre 400 mil centros de pesquisa clínica em todo o mundo. O objetivo de ambas é tornar mais eficiente o desenvolvimento de novos tratamentos clínicos para crianças e fortalecer a colaboração entre pesquisadores.

Crianças são as principais vítimas de doenças consideradas de alta prioridade, como Diabetes, Epilepsia e Hepatite. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, aproximadamente 60% da incidência é em crianças, mas somente 12% da pesquisa clínica é voltada para essa faixa etária.

Esses estudos são uma exigência das agências reguladoras de medicamentos, como a FDA (nos Estados Unidos) e a EMA (na Europa). Entretanto, ainda assim, os desenvolvedores de novos remédios têm dificuldade em encontrar centros qualificados para recrutar pacientes para testes pediátricos. Para enfrentar essa questão, BIO e ViS farão um mapeamento detalhado da infraestrutura global de pesquisa pediátrica e dos locais com concentração de pacientes, utilizando a tecnologia analítica do ViS.

“Novos dados sobre a infraestrutura global da pesquisa clinica pediátrica e a população de pacientes estarão disponíveis nos próximos meses na plataforma colaborativa. Os membros da BIO, centros clínicos pediátricos, agências regulatórias e especialmente os pacientes infantis irão se beneficiar da iniciativa, uma vez que isso reduzirá as barreiras para a pesquisa clínica global na área”, explica o CEO do ViS, Fábio Thiers.

“Utilizar os dados gerados pode ajudar os desenvolvedores de novas drogas a identificar pacientes, permitir uma seleção simplificada, fazendo com que os estudos sejam conduzidos mais rápida e facilmente, e, em última instância, entregando tratamento e cura para crianças que sofrem de doenças que trazem riscos de vida e debilidade, como epilepsia, hepatite e diabetes”, afirma o presidente e CEO da BIO, Jim Greenwood.

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