Os
médicos também irão recomendar
aos colegas que não assinem contratos com as
operadoras antes de serem concluídas as negociações
dos reajustes de honorários. Além isso,
a categoria irá divulgar para a população,
por meio de folders e anúncios, que os médicos
cumprem a ética profissional e atendem a todos
igualmente, apesar de no serviço prestado em
enfermarias, receberem a metade do montante pago em
quartos particulares. Por essa razão, querem
a equiparação de tais valores.
No encontro, decidiu-se ainda a data
da próxima assembleia, que será no dia
20 de junho, na sede do CREMERJ. Na ocasião,
será determinado o início da suspensão
dos atendimentos das operadoras que não apresentarem
propostas.
A presidente do CREMERJ, Márcia
Rosa de Araujo, também disse que será
elaborado um dossiê com todas as argumentações
do movimento. O objetivo é apresentá-lo,
durante reuniões, para a Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) e para a Procuradoria
do Consumidor Federal e Estadual.
“Esse movimento é fundamental,
porque pressiona os planos de saúde em relação
às nossas reivindicações. Temos
um compromisso com a população e cumprimos
o nosso trabalho prezando sempre fazê-lo eticamente.
Não há distinção nos atendimentos,
por isso a equiparação dos valores dos
procedimentos médicos realizados em enfermarias
aos dos quartos é justa”, afirmou Márcia
Rosa.
Antes da assembleia, o CREMERJ e
as sociedades de especialidade fizeram uma rápida
reunião, onde discutiram sobre as propostas
que seriam apresentadas.
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