“Com
esse dinheiro seria possível fazer 38 mil cirurgias
de hérnia, construir 68 mil postos de saúde
ou contratar 627 mil médicos por 40 horas/semanais
pagando R$ 20.824,00 já com os encargos”,
explicou Florentino Cardoso, presidente da AMB.
Segundo dados do Relatório
de Desenvolvimento Humano da Organização
das Nações Unidas (ONU), divulgado em
maio deste ano, o índice de satisfação
com a qualidade e o atendimento à saúde,
no Brasil, é de 44%, enquanto a média
da América Latina é de 57%. O índice
de aprovação brasileiro também
é menor do que a média mundial, de 61%.
Uma das perguntas do questionário
era: "Em seu país, você confia nos
hospitais e no sistema de saúde oferecido?"
O Brasil ficou na 108ª posição
em comparação a 126 países. Nenhum
país da América Latina teve índice
de satisfação tão baixo quanto
o Brasil - a exceção é o Haiti,
em que só 35% da população afirmou
confiar no sistema de saúde.
O país também perde
em grau de satisfação para países
como Afeganistão (46% de aprovação),
Serra Leoa (46%), Camarões (54%) e Senegal
(57%), países conhecidos pela extrema pobreza
e que, teoricamente, estariam em condição
de desenvolvimento muito inferior à brasileira.
No dia 18 de junho, a partir das
10 horas, Florentino Cardoso, presidente, e a diretoria
da AMB estarão à disposição
da imprensa para detalhar e explicar os motivos da
ação por improbidade. A sede da entidade
está localizada na Rua São Carlos do
Pinhal, 324, Bela Vista, São Paulo (SP).
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