A USP
afirmou, via assessoria de imprensa, que terá
uma posição oficial após discutir
o tema.
Universidades federais como a do
Rio de Janeiro (UFRJ) e a de Minas Gerais (UFMG) também
anunciaram que não comentariam o caso antes
de ver a publicação da medida provisória.
Para Gustavo Balduino, secretário-executivo
da Andifes (Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior), haverá tempo para uma
discussão com as entidades antes de a medida
entrar em vigor em 2015. Apesar de ter sido surpreendido,
a ideia é positiva.
"Quem faz a demanda de médicos
especialistas é o mercado. O médico
se forma onde tem emprego, e não onde a doença
está", diz.
SUPERVISÃO
Carlos Vogt, especialista em ensino
superior e ex-reitor da Unicamp, também viu
a mudança com bons olhos.
"Como medida social é
muito bom. As universidades são autônomas,
mas não são soberanas", diz.
Para Vanessa Truda, presidente do
Comitê de Acadêmicos da Associação
Paulista de Medicina, a medida precisa ser bem discutida,
pois "não há médicos para
supervisionar os alunos".
O cardiologista Sergio Timerman,
diretor nacional das escolas médicas da Laureate
Brasil, concorda: "O projeto poderá ser
uma boa solução se houver boa supervisão".
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