Apenas
as políticas e ações na área
de combate à fome e à pobreza foram
aprovadas por mais da metade da população.
De acordo com a pesquisa, 51% aprovam o governo nessa
área, ante aos 60% registrados em junho. Segundo
a pesquisa atual, 47% desaprovam essas políticas.
A área com pior avaliação em
setembro é a da saúde, com 77% de desaprovação
e 21% de aprovação. Em junho, 66% desaprovavam
as políticas nesta área e 32% aprovavam.
“Na pesquisa, a população avalia
a saúde hoje. Não foi perguntado se
vai melhorar. Por isso não dá para considerarmos,
ainda, o [efeito do Programa] Mais Médicos”,
disse Fonseca.
A segunda área de atuação
do governo pior avaliada foi a de segurança
pública, desaprovada por 74% da população
e aprovada por 24%. Em junho, 67% desaprovavam e 31%
aprovavam. A terceira área pior avaliada foi
referente aos impostos, desaprovados por 73% da população
e aprovado por 22%. “Na questão de tributos,
houve algumas medidas de redução, mas
pode-se trabalhar muito mais nisso. A gente não
pode dizer que o governo não está tentando
fazer. Medidas foram tomadas. Precisamos ver se vai
ou não apresentar resultados”, avalia
o economista da CNI.
No quesito combate ao desemprego,
foi registrada em setembro uma inversão em
relação à percepção
registrada na pequisa de junho. Antes, a maioria (52%)
aprovava as políticas de combate ao desemprego,
enquanto 45% desaprovavam. “Agora 57% desaprovam
e 39% aprovam”, disse Fonseca.
A desaprovação do brasileiro
em relação ao combate à inflação
aumentou 9 pontos percentuais, passando dos 57% registrados
em junho para 68% em setembro, mas a maior variação
foi a desaprovação das políticas
voltadas à taxa de juros, que subiu de 54%
para 71% no mesmo período. Na área da
educação também foi registrado
aumento na desaprovação, que passou
de 51% em junho para 65% em setembro. A aprovação
no quesito caiu de 47% para 33%. A pesquisa CNI-Ibope
foi feita com 2.002 pessoas em 142 municípios,
entre os dias 14 e 17 de setembro.
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