Os
médicos mostraram indignação,
principalmente, porque outras categorias com nível
superior têm direito a reajustes salariais pelo
Estado, enquanto que eles se sentem abandonados pelas
autoridades do Rio de Janeiro. De acordo com os aposentados,
muitos colegas não têm condições
físicas de trabalhar e, por isso, enfrentam
uma situação ainda mais desesperadora,
a ponto de perderem a independência financeira.
O vice-presidente do CREMERJ, Nelson
Nahon, e o secretário-geral da entidade, Pablo
Vazquez, ofereceram aos colegas auxílio jurídico
e apoio do Conselho no que for necessário.
O vice-presidente do Conselho Federal
de Medicina e conselheiro do CREMERJ, Aloísio
Tibiriçá, falou sobre o descaso dos
governos federal, estadual e municipal com a saúde
pública e com a medicina e considerou o apoio
da entidade, principalmente, no âmbito político,
fundamental.
Aposentados pelo Instituto de Assistência
dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj),
os médicos lamentaram o sucateamento da unidade,
onde trabalharam durante anos. Segundo os colegas,
o hospital, hoje, funciona como um ambulatório
e, dificilmente, há vagas para internação.
Após a reunião, o presidente
do CREMERJ ofereceu ao grupo as instalações
do Conselho para que façam reuniões
com mais frequência visando aumentar a organização
do grupo.
Os conselheiros Serafim Borges, Erika Reis, Carlos
Enaldo de Araujo, Gil Simões, Marília
de Abreu e Armindo Fernando da Costa também
participaram do encontro. |