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24.02.2014

FENAM cria canal para médicos denunciarem o caos na saúde pública

fonte: FENAM

A categoria médica conta agora com mais um espaço de denúncia contra a precarização do trabalho médico. No portal da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) foi criado o espaço “Observatório da Saúde”, no qual serão publicadas denúncias dos médicos sobre a falta de condições de trabalho em instituições hospitalares, falta de higiene, manutenção em equipamentos ou remédios, além de filas de espera de pacientes, pagamentos em atraso, entre outros.


De acordo com o presidente da federação, Geraldo Ferreira, este é um novo canal de diálogo da FENAM com os médicos, e as denúncias serão encaminhadas aos órgãos competentes. “A grande realidade que vivemos é de sucateamento da rede pública. São difíceis as condições de trabalho e o poder público pouco faz para resolver. Não vamos ficar apenas nas redes sociais. Precisamos ter essas informações nas mãos para também denunciarmos à mídia a realidade que vivemos”, afirmou.

No novo espaço, o médico preenche um formulário com a descrição do problema e anexa fotos ou vídeos. A identidade do denunciante é protegida. A FENAM garante o anonimato de quem realizar a publicação. Basta acessar o site: www.fenam.org.br. Este material será encaminhado para os sindicatos de base para apuração. Com a averiguação, a denúncia será publicada no site da FENAM e divulgada à imprensa. O conteúdo também fará parte de um banco de dados estatísticos sobre o problema da saúde pública.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, o importante espaço prestará um serviço, pois abrigará as denúncias sobre a violação do exercício profissional, de forma on-line. “Convocamos os nossos colegas a incorporarem na sua prática diária a iniciativa de filmar ou fotografar, quando no seu local de trabalho constatar irregularidades que o impeçam de exercer a profissão”, destacou.

O Ministério Público também será acionado para que sejam tomadas as medidas necessárias para solucionar os fatos ou minimizar o caos vivido diariamente nos plantões. O órgão também poderá, por meio de inquéritos e ações judiciais, responsabilizar as autoridades omissas que permitem a existência de cenários como os que violam os direitos dos pacientes e dos trabalhadores da saúde.

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