fonte: Folha de SP

Representantes da indústria farmacêutica dizem investir em sistemas de farmacovigilância para monitorar os casos de eventos adversos e outros problemas com medicamentos.

Para a indústria, no entanto, o número de notificações e de medicamentos recolhidos por queixas técnicas e eventos adversos é baixo.

“A quantidade de recall é residual”, afirma Telma Salles, da Pró-Genéricos. Ela diz que os produtos passam por testes de eficácia, qualidade e segurança.

Salles atribui o aumento nas notificações à maior fiscalização pela Anvisa e a uma conscientização do paciente. Em alguns casos, o registro também vem das próprias indústrias.

“Todas as empresas hoje mantêm um departamento para acompanhar isso”, afirma Nelson Mussolini, do Sindusfarma, sindicato que reúne as principais indústrias farmacêuticas do país.

Segundo ele, o efeito adverso é natural em qualquer produto e é preciso distinguir eventos como esses com casos de intoxicações por mau uso, como automedicação.