fonte: CREMERJ
A gradativa transferência dos médicos estatutários do Hospital Estadual Albert Schweitzer foi o tema de uma nova reunião entre o presidente e o diretor do CREMERJ, Pablo Vazquez e Gil Simões, e o diretor técnico do hospital, Paulo Ricardo da Cunha, nessa terça-feira, 22, na sede do Conselho.
Durante a conversa, o diretor técnico – há sete anos no cargo – reafirmou que a decisão de realocar os estatutários para um hospital de gestão plena do Estado partiu da Secretaria de Saúde. “A Organização Social (OS) está no Albert Schweitzer há mais de dois anos. No início nada mudou, mas no ano passado a Secretaria se pronunciou, em reunião com os próprios estatutários, e falou da decisão do remanejamento. Acontece que alguns colegas não entenderam que teriam que sair em algum momento, sendo naquela época ou mais para frente, como vem ocorrendo”, explicou Paulo Ricardo.
Ainda segundo ele, a Secretaria optou pela transferência de forma gradual. “A Secretaria tem carência de médicos e não tem como contratar, então ela quer que o profissional seja remanejado, já que é possível contratar outro médico para o Albert Schweitzer pela OS”, disse o diretor.
Para o presidente do CREMERJ, a situação deve ser tratada com respeito. “Tivemos conhecimento de que os estatutários poderiam escolher o local para onde seriam transferidos e também conseguiram que esse processo administrativo fosse encaminhado para o Albert Schweitzer. O Conselho pede que esse caso seja tratado com transparência e respeito ao médico estatutário”, frisou Pablo Vazquez.