fonte: G1
O secretário de Atenção à saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, anunciou nesta quinta-feira (7) que serão abertas 2.493 vagas para médicos, enfermeiros e técnicos em hospitais federais do Rio. O anúncio aconteceu durante encontro do secretário com o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antonio de Souza Teixeira Junior no Centro do Rio.
“O regime de contratação é temporário, é feito em regime de urgência, e pode ser prorrogado por até dois anos”, explicou o secretário. A resolução foi publicada em uma portaria interministerial nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União. O investimento nessas vagas será de R$ 130 milhões.
Serão 1.570 vagas de substituição e 943 novas vagas. A decisão foi anunciada após reunião do gabinete de crise da Saúde, com a presença de Beltrame, do secretário estadual de saúde, Luis Antônio Teixeira Junior, e diretores dos hospitais federais do Rio.
Como se inscrever
As inscrições vão até o dia 22 (veja o site). A contratação se dará por meio de processo seletivo e os contratados passarão a trabalhar a partir do dia 1 de fevereiro.
Com os novos profissionais, o Ministério da saúde acredita que 154 novos leitos serão abertos. “Seriam 34 de UTIs e mais 120 leitos gerais”, afirmou Beltrame. A pasta estima que 300 novas cirurgias poderão ser feitas por mês, além de 7,2 mil novas internações por ano.
O secretário também garantiu que um aporte de R$ 135 milhões do Ministério da Saúde será depositado até a próxima segunda feira (10) no Fundo Estadual de Saúde. Mais R$ 20 milhões serão disponibilizados para insumos.
Já o secretário estadual de saúde, Antonio Teixeira Junior, garantiu que os funcionários da saúde devem receber o salário no dia 12. O chefe da pasta, no entanto, quer que esse quadro mude em breve. “Queremos abrir uma data unica para realizar esses pagamentos, mas isso é mais para frente”, afirmou.
Municipalização
Nesta semana, o Governo do Estado e a prefeitura confirmaram a municipalização do hospital Albert Schweitzer,, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste do Rio. O secretário afirmou que o custeio das duas unidades era de R$ 500 milhões. Segundo ele, no entanto, a maior preocupação no momento não é essa.
O paciente quer ser atendido, ele não quer saber se é uma unidade municipal, estadual ou federal. Precisamos é garantir esse atendimento”, pontuou.