fonte: FENAM

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) participou no último dia 21, no Rio de Janeiro, de reunião do grupo técnico que está discutindo a Lei 13003/14 sobre o fator de qualidade da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Na ocasião o secretário de Saúde Suplementar da FENAM, Márcio Bichara, informou o posicionamento da entidade nacional contrário ao uso do deflator do IPCA nos reajuste praticados pelas operadoras de planos de saúde. “Entendemos que qualquer pagamento a mais nos honorários devido à qualidade da prestação de serviço médico deve ser acima do IPCA”, disse o secretário.

Durante a reunião Bichara fez críticas sobre a postura das operadoras que estão insistindo em cometer “abusos e ilegalidades”, nas palavras do secretário,  na contratualização com os médicos. “Hoje não existe negociação e sim uma imposição por parte das operadoras que disponibilizam um contrato padrão para o prestador de maneira unilateral, praticamente obrigando o médico a aceitar ou ameaça de descredenciamento. Estamos buscando através de várias estratégias, inclusive jurídicas, a negociação coletiva por compreender a hiposufiência dos colegas para lidar com uma negociação desse tipo. Conclamamos aos colegas para não assinar contratos abusivos”, explicou.

Em 2015 a FENAM já havia notificado a ANS exigindo que a entidade se manifestasse sobre o assunto.