Associados e a diretoria da CIPERJ estiveram reunidos na noite desta quarta-feira, dia 31, no auditório da Casa de Saúde São José, para tratar de temas de grande relevância para o presente e o futuro da especialidade. Na pauta da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), o atendimento às maternidades municipais do Rio de Janeiro e planejamento estratégico de saúde suplementar.

A AGE teve início em segunda chamada, às 19h30, com o Dr. Kleber Anderson, presidente da CIPERJ, dando boas-vindas aos presentes e expondo o que a associação fez nos últimos anos buscando que o sobreaviso nas UTIs Neonatais das maternidades municipais fosse regulamentado e consequentemente os associados passassem a ter um contrato e um valor a ser recebido para ficarem à disposição. Após isso, associados expuseram os motivos pelos quais realizam estes atendimentos e informaram que se houver uma norma da sociedade recomendando a paralisação no atendimento irão acatar. Ficou então decidido que uma nova AGE será convocada para o final de junho e que até lá a CIPERJ entrará em contato novamente com a Prefeitura buscando um acordo.

Antes de entrar no segundo tema da noite, foi proposta a formação de uma comissão para criação de uma cooperativa de cirurgiões pediatras do Rio de Janeiro, citando a experiência bem sucedida dos anestesistas que mesmo com adesão de apenas 10% de todos anestesistas do Rio de Janeiro funciona plenamente e eficientemente. Foi então definido que a comissão de cooperativa terá como integrantes o Dr. Marco Daiha, Dr. Lucas Garschagen e o Dr. Silvestre Neto e que haverá uma apresentação na próxima assembleia expondo benefícios, características, custos e necessidades para se implantar uma cooperativa.

Dando continuidade à AGE, Dra. Ana Teresa Oliveira e Dra. Raquel Lameira expuseram o resultado da reunião da Comissão de Saúde Suplementar da CIPERJ com a Comissão de Saúde Suplementar do CREMERJ, onde foram expostos alguns problemas capitais de associados da Cirurgia Pediátrica junto às operadoras de saúde. Após grande debate entre os presentes foi decidido, por unanimidade:

  • cobrar das operadoras de saúde o pagamento de procedimentos em UTIs neonatais e pediátricas no valor de três vezes a tabela CBHPM mais recente;
  • cobrar das operadora de saúde a liberação e pagamento de códigos incluídos em outras especialidades e códigos de videolaparoscopia;
  • adotar o IGP-M como índice para reajustes anuais de contratos.