fonte: Associação Paulista de Medicina
No período de 90 dias, entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 45 de 2020 e 3 de 2021, foram notificados 419 casos suspeitos de sarampo, dos quais 61 (14,6%) foram confirmados. As informações são da Secretaria de Vigilância em Saúde, em Boletim Epidemiológico.
Deste número, 56 (91,8%) casos foram confirmados por critério laboratorial e 5 (8,2%) por critério clínico epidemiológico; 99 (23,6%) foram descartados; e 259 (61,8%) permanecem em investigação.
Até a terceira semana epidemiológica de 2021, foram registrados 135 casos suspeitos de sarampo, dos quais 4 foram confirmados – 3 (75%) por critério laboratorial e 1 (25%) por critério clínico-epidemiológico -, 11 descartados e 120 permanecem em investigação.
No período, não foram notificados óbitos por sarampo. Já em 2020, foram dez mortes pela doença, registradas nos estados do Pará (8), São Paulo (1) e Rio de Janeiro (1).
A faixa etária com o maior número de casos confirmados de sarampo foi a de crianças de 1 a 4 anos. E observa- se que crianças menores de um ano de idade apresentam 5,55 casos por 100 mil habitantes, número muito superior ao registrado na população geral.
Vacinação
Com o intuito de diminuir o risco da ocorrência de casos graves e de óbitos por sarampo, o Ministério da Saúde (MS), em agosto de 2019, adotou a estratégia da Dose Zero da vacina tríplice viral para crianças de 6 a 11 meses de idade.
A Pasta ressalta que as ações de vacinação devem ser mantidas, e que os processos de trabalho das equipes sejam planejados de forma a vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo.
Segundo informações da Organização Pan-Americana de Saúde, as estratégias de imunização contra o sarampo resultaram na queda de 80% no número de óbitos, entre 2010 e 2017.