fonte: CNN
O estudos brasileiros sobre a utilização da cloroquina como tratamento para pacientes infectados com o novo coronavírus só devem ser concluídos dentro de dois meses.
No momento, há dois grupos de pesquisa em andamento. Um em Manaus, com 440 pacientes coordenado pela Fiocruz e pela Secretaria Estadual de Saúde. Outro em São Paulo, com médicos dos hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e do Coração.
A médica Ludhmila Hajjar é uma das envolvidas nos estudos em Manaus e uma das que se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro nesta semana em Brasília. Ela disse que a cloroquina não deve trazer a cura, mas amenizar os sintomas do coronavírus nos pacientes. “A ideia é reduzir a gravidade da doença. O manejo desse doente não é simples. É necessário um conjunto de ações”, afirmou.
Segundo ela, a estratégia em curso é associar a hidroxicloroquina –um derivado da cloroquina– a outros medicamentos, como antibóticos. “Cloroquina mais antibiótico, mais estrutura boa de UTI e com adequados recursos humanos e estruturais é chave do sucesso no tratamento dessa doença.”
Hajjar também disse que é possível que cientistas americanos e chineses tenham resultados mais proeminentes da cloroquina antes dos brasileiros.