fonte: ANS
Em busca de aprimorar o Programa de Remuneração Baseados em Valor, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) firmou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro de Valor em Saúde (IBRAVS), o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) das 3ª e 4ª Regiões.
O acordo foi assinado nesta quinta-feira, 31/10, e terá duração de cinco anos. Ele é motivado pela necessidade de consolidar, qualificar e expandir o Programa Modelos de Remuneração Baseados em Valor, iniciativa promovida pela ANS, na saúde suplementar. Com a cooperação, espera-se que as operadoras de planos de saúde privados, em parceria com os prestadores, optem por modelos de pagamento que enfatizem a importância dos resultados em saúde para o paciente e que favoreçam a alocação eficiente de recursos, evitando desperdícios e promovendo a sustentabilidade.
A parceria resulta de um chamamento público realizado pela ANS, por meio do qual buscou-se selecionar entidades jurídicas de direito público e organizações da sociedade civil interessadas em contribuir para o desenvolvimento e a implementação de novos modelos de remuneração baseados em valor.
Após a seleção das entidades, a ANS elaborou um plano de trabalho, aprovado pela Diretoria Colegiada, que resultou no acordo assinado e publicado.
“Para a sociedade, os benefícios da saúde baseada em valor significativos. O foco da ANS é estimular a adoção de modelos que englobem a pertinência e a coordenação do cuidado, o desempenho do prestador de serviços, a avaliação de desfechos e a experiência do paciente, sendo apoiado por um modelo de pagamento projetado para favorecer a alocação eficiente de recursos, evitando desperdícios e promovendo a sustentabilidade.”, destaca Maurício Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS.
“Essa é mais uma iniciativa da Agência na busca pelo estimulo a indução de iniciativas que priorizem a saúde baseada em valor, com o objetivo provocar a união da qualidade dos serviços prestados à melhoria na aplicação de recursos, além de estimular uma mudança significativa na forma de como o sistema é estruturado e financiado”, conclui o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.